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sexta-feira, 20 de abril de 2012

O SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


Existem momentos, em nossas vidas, que se retorna ao princípio de tudo e num percurso de saudades abre-se o coração como se fosse um álbum de retratos, vagarosamente, página por página, procurando na lembrança aquela que mais marcou nossas vidas.
Hoje, nas realidades das coisas, com os pés firmes no chão, volto à infância em Santana e numa atmosfera de paz, lembro que era comum em todos os lares católicos o quadro em moldura ovalada com imagem do Sagrado Coração de Jesus e do Sagrado Coração de Maria, como este abaixo.


Em algum lar o quadro tinha iluminação interna, quando ligado, apareciam pontos de luz por toda a estampa, dando vida e brilho as cores da imagem. Era fantástico ver aquilo tudo!
Esta devoção era muito forte em Santana que aos poucos foi caindo no esquecimento e são raras as famílias que ainda, hoje, possuem ou conservam este quadro do Sagrado Coração de Jesus e Coração de Maria em seus lares.
Talvez seja por isso que a bênção do Sagrado Coração de Jesus esteja tão ausente em certas famílias que se esqueceram da promessa feita por Jesus a Santa Margarida, em uma de suas aparições:
“A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”.


O Coração de Jesus é o único que pode se aproximar de nós e de nossas famílias para nos conceder as bênçãos prometidas.

Eu assistia com hílare,  quando visitava meus amigos e via em seus lares, na sala de visitas, exposto o quadro do Sagrado Coração de Jesus e de Maria. Eu pensava: Ele está cuidando desta família, desta casa, dos negócios, das preocupações e apreensões, abençoando tudo o que fazia parte da vida desta família. Foi uma experiência maravilhosa e muito gratificante vivida em Santana.

Após tantos anos, vejo que as famílias, de hoje, deixaram de entronizar o Coração de Jesus em seus lares, coração este que tanto amou os homens e que continua a amá-los.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

JOVENS TARDES DE DOMINGO EM SANTANA


Ouvindo a música abaixo do rei da jovem guarda Roberto Carlos, me faz voltar e reviver as tardes de domingo em Santana. Recordo-me nostálgica os anos 60 e início de 70.  Tempos bons aqueles, em  que se podia sentir um “calorzinho” no coração, chamado romantismo, tudo era maravilhoso! 




Os amigos se reuniam em volta da vitrola do China e alguns LP, ou discos de vinil, como eram conhecidos na época e iam para o pátio da igreja em Santana para ouvirem e curtirem as músicas da Jovem Guarda. Ele tinha sempre os melhores  sucessos do momento.



A foto retrata muito bem os tempos maravilhosos vividos em Santana. A Gorete Dalponte e a Raquel, ambas segurando LP do Roberto Carlos para saírem bem na foto. Também nesta foto, temos: a Valdiria Machado, a Martinha, o Má Albino (da barraquinha do seu Adolfo), a Célia Urbano, a Raquel, a Tina, a Dete, a Arley de Bona, o Pé Curto, o Robson, o Duja, o Zinha, a Rita Dalponte, o Aldo Ronsoni, o Dirlei, o Di, a Joanilda, o Júlio (de Urussanga) que, posteriormente, casou com a Gorete Dalponte e bem do ladinho da igreja está o China.

Tenho saudades daquele tempo: dos amigos, da nossa turma do colégio, das brincadeiras dançantes, das festas juninas e americanas,  dos bailes no clube do seu Joaquim e na sede do Minerasil.  Hoje, percebo que não mais se curte músicas como nas décadas de 60/70. Assim, só nos resta recordar os sonhos encantados que ficaram nas dobras do tempo. 

Bons tempos aquele!