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domingo, 2 de outubro de 2011

IOLANDA BARBOSA


Landa como era por nós, carinhosamente, chamada tinha luz própria, inovadora, alegre e feliz. Um ser humano com elevada sensibilidade social. Grande idealizadora. Teve indiscutível importância nos encontros dos amigos de Santana.

Landa

Em 20 de junho de 2004 fizemos um encontro em Santana, onde ela se despedia em grande estilo, do jeito que mais gostava: festa e muitos comes e bebes. No âmago, já sabia que não mais retornaria a terra querida em que a viu nascer, crescer e partir. Sim, em 03 de outubro do mesmo ano, Landa partia para a eternidade, ficando para sempre em nossos corações sua inesquecível lembrança.

Família

Iolanda Barbosa nasceu em Santana, município de Urussanga, no estado de Santa Catarina, em 20 de janeiro de 1954. Era filha do comerciante Nascimento Horácio Barbosa e de sua esposa, a dona de casa Anita Albino Barbosa. Tinha mais sete irmãos: Maria Barbosa (conhecida como Maria Bonita), Ângelo Barbosa (o Gilo, fotógrafo), Clair Barbosa (China), Valdir Barbosa (Piá), Altair Barbosa (Taizinho), Valentina Barbosa (Tina) e Albalija Barbosa (Lija).

Foto recente dos irmãos. Faltando o Taizinho que está fora da cidade.

Toda a família: pais, irmãos, irmãs, noras, genros e sobrinhos foram sempre muito unidos e a casa em que viveu com a família, em Santana, sempre cheia de netos e filhos dos pais, o casal Anita e Nascimento, verdadeiros patriarca e matriarca pelo carinhoso tratamento dado a suas relações familiares. Tratamento este herdado pela filha Landa, que colocava a família e os amigos acima de tudo. Por isso, sempre rodeada de sobrinhos e amigos.

Estudos, viagens e Caixa Econômica Federal

Cursou o primário no grupo escolar Lucas Bez Batti, o Ginasial no Ginásio Santanense 22 de outubro e o segundo grau no colégio Rainha do Mundo, em Urussanga-SC.

Amigos do ginásio, em Santana: Mara Rubia Barbosa, Benigno Tavares, Joariza de Bona Sartor, Edi Gomes, Iolanda Barbosa (in memorian), Dirlei Maciel, Ilda Guaglioto e Dario Venceslau. Foto de dezembro de 1971.

Tinha fascinação pelas artes que chegou a cursar em Criciúma, a faculdade de Artes Plásticas.

Landa em uma das representação do curso de Artes, da UNESC.

Viajar era sua paixão. Conhecer países diferentes, fazer novos amigos, sentir as cores, sabores, sotaques, danças e tradições de cada lugar em que chegava a extasiava. Razão de nunca perder oportunidade de novas viagens.

Em uma de suas viagens.


Com uma amiga em outra de suas viagens.

Trabalhou por mais de 20 anos na Caixa Econômica Federal, em Criciúma.

Morte

Iolanda Barbosa faleceu no dia 03 de outubro de 2004, aos cinquenta anos de idade, em decorrência de um câncer. Há 7 (sete) anos.

Encontro dos amigos de Santana

Há tempos, Landa, Tina e eu (Fátima) vínhamos pensando numa maneira de reunir o pessoal que nasceu, morou ou passou por Santana, como? A idéia inicial seria em uma festa de igreja, vez que moramos em Criciúma e ficaria díficil o deslocamento para a organização. Com o falecimento da Landa em 2004, paramos meio que desanimadas. Em 2009, eu e Tina, decidimos levar a idéia à frente e partimos para a solução.  A solução seria juntar os dois, a festa da igreja e o encontro dos amigos. Decidimos então pela festa do Sagrado Coração de Jesus, que acontece todo ano na primeira quinzena de junho. Tentamos, para alívio interior, além de resgatar uma festa que já estava se apagando na memória dos ex habitantes de Santana, também resgatamos os encontros das famílias e juntamos os amigos de Santana.

Homenagem

Em suma, Landa foi um ser humano sem medidas que daria para escrever um livro, mas ficamos por aqui.  Hoje, sete anos de seu falecimento, a homenagen de todos os amigos de Santana.



NOS TEMPOS DA SAIA PLISSADA

Era muito bom ver as jovens desfilando pelas ruas de Santana de saia plissada. Elas nasceram lá pelos anos 30, mas foi no final dos anos 50 e 60 que as saias plissadas viveram seu auge. Qual mocinha de Santana não desfilou pelas ruas com uma saia plissada, hein!

Para mim, como para muitas, a saia plissada recorda um pouco dos tempos de colégios. Foi muito adotada por uniforme de escolas mundo afora. Em Santana, nosso uniforme era uma saia com pregas ou plissada azul marinho com uma camisa branca, bordado o nome do colégio.

Joana de Bona Sartor, Coca Urbano e Sidney Cuker,
passendo pelo campo do Minerasil, dos anos 60.


A verdade é que, revendo as fotos dos amigos de Santana e vendo a Joana de Bona Sartor, a Coca Urbano e a Sidney Cuker, passeando de saia plissada pelo campo do Mineral, levou-me à terra natal, tomada pelo saudosismo dos anos 60.

Feminina, sensual,  elegante e nostálgico, assim eram  as saias plissadas que  davam um ar de feminilidade às mocinhas de Santana.

É bom curtir a volta das saias plissadas e ver como à moda dá volta e mistura época e conceitos diferentes.