Santana, nas décadas de 1940/1950, confrontou-se com dois cenários unidos pelo progresso e pelos problemas sociais, que marcaram épocas.
O progresso propiciado pela extração e comercialização do carvão que gerava riqueza para o município, como nos conta Valmor de Bona Sartor: “- quando era época de pagamento desciam ônibus lotados dos moradores de Santana que iam fazer compras no comércio de Urussanga”. Dizem, inclusive, que Urussanga existe, graças à vila operária de Santana. Todas as decisões políticas importantes da região carbonífera eram decididas em Santana.
O problema social decorrentes das péssimas condições de trabalho e moradia da classe operária mineira.
O outro lado do progresso era registrado com epidemias, mortalidade infantil, crianças abandonadas e acidentes na mineração que preocupavam a população da região e do estado.
Para amenizar a situação por que passava a vila operária de Santana, foi criada um Plano de Assistência Social que estabelecia programas distintos para meninos e meninas, homens e mulheres, evitando desvios que eram considerados perigosos, tornando menos árduo com a chegada das irmãs beneditinas da divina providência na vila operária de Santana, contada numa nova história.
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